segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Os menores contos do blog - 1º parte

Queridos, três corajosos deixaram sua contribuição para os menores contos do blog.

Não, não fique triste! Mande seu conto que publicarei outras sessões dessa brincadeira.

Então, por ordem de "chegada" ai estão os contos:


Contando a decadência, Horácio sussurra contra a tela do computador desligado, inerte, pela virada do ápice do amor que agora o aprisiona.
Olha para a direita e encontra a poodle Xel deitada no chão frio com a fuça voltada para a porta da sala esperando, desmotivada, a volta de sua dona.
Horácio está como a Xel mas se angustia porque sabe que o desejo da cachorra sempre será saciado.

Farelo Martinez
http://sociologiaindependente.zip.net/

20 de Outubro de 2007 10:31

Ela era irmã do pai da filha da minha filha. Um laço distante quando os laços são feitos de elástico. Mas este é de cetim cor-de-rosa. Deixa perto. Veio de presente junto com o pacote que Deus trouxe que, de tão grande, teve que colocar no saco do Papai Noel. E ela disse que não sabia escrever... E mandou que qualquer um se aventurasse no meio das suas belas palavras. Eu sou qualquer uma, me aventurando, com as minhas palavras sem nexo, nos Sonhos da Orieta.

*Anônimo (eu descobri quem é, hehehe)

20 de Outubro de 2007 21:53

Num dia triste
Cem contos
Eu conto

Num dia feliz
Sem contos
Eu canto

Leila Saads

22 de Outubro de 2007 15:37


Viva a diversidade!
Viva a inspiração!
Viva os novos escritores de mini contos que ainda virão!

Obrigada pela participação, pessoal!
A casa, ops, o blog é de vocês também.
Portanto os posts estão abertos para novas colaborações.

3 comentários:

Anônimo disse...

EIS UM CAMINHO DENSO
JUNTO DESSA FORÇA QUE EMANA
QUE EMBORA DEMASIADO SENSO
POR HORA PAREÇA TENSO
TRAZ PRAQUELE VELHO LENÇO
A CAPACIDADE DE SER BANDANA.

Anônimo disse...

MORADAMORADAMais que um lindo blog, uma bela iniciativa! Parabéns.

MORAL E FÍSICA

Na Escola Pascoal,
Um mestre me perguntou
De um modo tão natural
Que até me chateou;
Um cálculo ele me propôs,
Disse que era feijão com arroz,
Pra quem o livro estudou.

“ - Um tijolo despencou
De cem metros de altura
Quando no chão esbarrou,
Me responda, sem lisura,
Se um quilo, ele pesava
Com quantos se espatifava?”
Pensei comigo: “é loucura!”

Sem mudar minha figura
Eu respondi, simplesmente:
"- Professor, mas que doidura!
Se cai na testa de um crente
Ou dum mundano de porre
Te garanto que ele morre.
Isso é o suficiente?"

sEU rIBEIRO!

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom